sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

mude!

Seis características para mudar
• INCONFORMISMO: Significa não estar conforme, não concordar com uma situação estabelecida. Os inconformados são os que mais incomodam os outros, mas também são eles que provocam as melhores mudanças.
• CORAGEM: Sem esse atributo, ninguém promove mudança. As pessoas, por princípio, resistem a mudanças, pois isso ameaça a situação atual, que, mesmo que não seja a melhor, pelo menos é conhecida.
• PERSISTÊNCIA: Sem persistir, não adianta nem ser corajoso, pois as mudanças dificilmente são estabelecidas de maneira rápida. Sempre é necessário o tempo do entendimento, da assimilação, da aceitação. E o tempo da ação. Haja paciência.
• MÉTODO: Para ir do ponto A ao ponto B é necessária uma estratégia, que é o nome que se dá ao método que será utilizado para cobrir essa distância.
• RELEVÂNCIA: A idéia nova tem que ser relevante, ou seja, tem que ser boa, útil, ética, senão não existe coragem nem persistência que dêem jeito. Ninguém quer sair de uma situação e ir para outra pior.
• CRIATIVIDADE: Sair do ponto A é uma coisa, chegar ao ponto B é outra coisa. O A eu já sei qual é, o B precisa ser criado. Sem o poder criativo ninguém vai prestar atenção em seu inconformismo.
Eugenio Mussak é educador e escritor. Neste espaço, faz reflexões a partir de inquietações levantadas pelos leitores. Envie suas dúvidas para: pensandobem@abril.com.br

Texto de Eugenio Mussak publicado na revista VIDA SIMPLES na edição de Novembro de 2006.

Dom e talento

Texto de Eugenio Mussak,publicado na revista VIDA SIMPLES na edição de Março de 2008.


Do leitor Arthur Kumoto: “Como descobrir seu dom natural? Esse dom pessoal pode ser ao mesmo tempo seu dom profissional?”
por Eugenio Mussak

Está fazendo dez anos. Foi em março de 1998 que eu cheguei a São Paulo, vindo do Sul, com uma passagem rápida pelos Estados Unidos. O futuro parecia incerto, mas eu não tinha dúvidas quanto à decisão, ainda que não contasse com o apoio da maioria das pessoas próximas: não queria mais seguir com a carreira de médico, queria ser professor. A pergunta que todos faziam era: como alguém com mais de 40 poderia mudar de rumo assim, de maneira tão drástica, tão de repente, sem deixar espaço para discussão? O que as pessoas não sabiam era que esse processo não era novo, já tinha alguns anos.
O que estava acontecendo comigo era uma história que só não acontece com maior freqüência, com mais pessoas, por falta de percepção, de coragem ou de oportunidade. Percepção de que você está trabalhando em algo que não lhe dá prazer; coragem para chutar o balde e encarar o desafio de mudar de área; oportunidade para recomeçar, entrando em um mundo novo, desconhecido, através de portas que se abrem – acredite, elas sempre se abrem.
O processo não foi instantâneo como café solúvel. Começou a se instalar lentamente, como um ponto de ferrugem no pára-choque de um carro mal cuidado, que vai crescendo e se alastrando. Num dia eu não queria levantar da cama para ir trabalhar; em outro eu me dava conta de que não estava mais estudando, não me interessava por temas novos de minha profissão. Me pegava olhando para as paredes do consultório em momentos de solidão, como se buscasse nelas uma resposta para minha tristeza. Estava diante de um caso grave de falta de vocação, cujo diagnóstico não é assim tão simples e cujo tratamento é amargo e dói.
É penoso formar-se médico, e é ainda mais difícil engrenar na carreira, talvez por isso a decisão tenha sido dura. Mas ela terminou por vir, felizmente. Acho a ciência médica belíssima e admiro os médicos, mas eu não tinha afinidade com a profissão; eu gostava mesmo era de ser professor. Podia até conduzir com competência uma consulta e resolver o problema de meu paciente, mas meu coração vibrava quando tinha que dar uma aula. Gosto de platéia, de alunos, de olhos atentos. Até tentei praticar o que eu chamava de “medicina educacional”, através da qual eu tentava mudar os hábitos de vida do paciente, promovendo, assim, sua saúde. Não tive muito sucesso. As pessoas, em sua maioria, preferem tomar remédios, não atitudes.
Eu tive então que me render às evidências: meu talento não estava no consultório, estava na sala de aula. Aliás, eu já tinha trilhado esse caminho. Antes de exercer medicina, tinha sido professor de biologia. E não foi por pouco tempo, foram duas décadas dedicadas ao magistério, antes e depois de formado. A medicina veio depois, porque eu me dizia “cansado” de dar aulas e queria experimentar outro caminho. A experiência foi ótima. Serviu para mostrar minha missão: ensinar, e ponto final.

A trilogia das cores

Penso em minha própria história de vida toda vez que me perguntam sobre o tema formado pela trilogia dom-talento-vocação. Conhecer essa trinca é tão importante para a realização, para o sucesso e para a felicidade que fico até com vontade de teorizar poeticamente. Lembro a obra do cineasta polonês Krzysztof Kieslowski e a comparo com nosso tema, dizendo que o dom é branco, o talento é vermelho e a vocação é azul, porque essa trilogia de cores formaria o pequeno arco-íris de nosso destino. O dom é branco, espiritual, porque é um presente de Deus ou, se soar melhor para você, da Natureza, que é onde sentimos mais a presença divina. O talento é vermelho porque depende da força, do suor, do músculo, da determinação para ser desenvolvido e aprimorado. A vocação é azul porque representa um chamado, algo que vem do horizonte, da imensidão da linha onde o mar se transforma em céu; da vida.
Dom vem do latim donu, presente, dádiva. Segundo os romanos, um dom é uma capacidade especial dada de presente pelos deuses. Bem, o dom é inato. Obra do acaso genético ou do presente de Deus, quem sabe a verdade? A questão é que algumas pessoas nascem com algo especial, que lhes permite realizar bem alguma coisa, com extrema facilidade. E não estou falando só dos gênios. Tá bom que o Mozart compunha uma sinfonia inteira em instantes, que o Niemayer desenha uma catedral em um guardanapo e que o Ronaldinho Gaúcho faz misérias com a bola desde a infância. Mas também tem a Ivonete, a piauiense que cozinha lá em casa, que pega uma receita velha e dá seu toque pessoal; tem o professor Haroldo, que conseguiu me ensinar matemática no ginásio. Pessoas que têm o dom.
Já talento é outra coisa, parecida na essência, mas diferente na origem. Ao contrário do dom, o talento pode ser desenvolvido com treino, disciplina e obstinação. Ok, há um componente natural, incrustado no DNA de seu dono, mas, lembrando Einstein, “talento é 1% inspiração e 99% transpiração”. Há quem tenha dom, mas não talento. São os potenciais desperdiçados, gente que nos leva a dizer: “Ah, Deus dá asas a quem não quer voar”. Não adianta a inspiração sem a transpiração, que significa a disciplina para desenvolver seu potencial.
A Daiane dos Santos foi descoberta em Porto alegre dando saltos em um parque infantil. O que ela fazia chamou a atenção de um olheiro (e aqui entra o componente do acaso, a sorte), que identificou na gauchinha um imenso potencial para a ginástica olímpica. Daiane tinha o dom. Faltava o talento, a capacidade de usar o potencial original de maneira adequada, e dessa forma obter os resultados desejados. Daiane treina horas por dia, testando seu limite, mas também aumentando seu alcance. Ela teve sorte? Sim. Principalmente aquela à qual se referiu Thomas Jefferson, quando disse: “Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho”.
E, quanto à vocação, esse substantivo feminino também tem origem latina e significa o ato de chamar. Quem segue sua vocação obedece a um chamado. Ouve a voz e responde com sua atitude. E como perceber esse chamado? Eu acho que essa voz tem um timbre e uma intensidade. O timbre é o prazer e a intensidade é a facilidade. Quando faço algo que me dá prazer, e com relativa facilidade, especialmente após algum treino, estou atendendo à minha vocação.
Meu amigo Sérgio Prata é um dos artistas mais completos que conheço. Pinta, esculpe, faz vitrais, toca instrumentos, escreve, interpreta. Mora em Bragança Paulista, onde se isolou em uma chácara-ateliê, e de onde sai para o mundo levando sua arte, que está em Paris, Estados Unidos, Canadá. Quando ainda era um menino, em férias no Guarujá, deparou com um campeonato de esculturas na areia, cujo prêmio era uma viagem a Paris, oferecido por uma companhia aérea. Não teve dúvida, inscreveu-se, esculpiu John Lennon, espantou e encantou a todos e faturou o prêmio. Fez com facilidade porque lhe dava prazer. Sérgio brincou na areia.
E foi como se o Beatle de silício personificasse a voz da vocação do Sérgio. Seu pai era um funcionário graduado do Banco do Brasil, e imaginava uma carreira igual para o filho. Mas este embarcou para a França, e o que deveria ser uma viagem-passeio transformou-se em um curso na École Nationale Supérieure de Beaux-artes, e só voltou artista maduro e professor de técnicas. Hoje tem obras em galerias e museus, além de imensos afrescos em igrejas. Quando vejo Sérgio pintando ou apenas desenhando, entendo o que é ter vocação e ter honestidade para com ela.

A honestidade

Por que falar sobre honestidade? Simples: porque só somos verdadeiramente honestos se estivermos fazendo aquilo para o que nascemos. O duro é descobrir o que é, pelo menos para os mortais comuns, não para os gênios. Mas há pistas. O psicólogo americano Mark Albion nos dá uma em seu livro Making a Life, Making a Living (algo como: construa sua vida, construa um estilo de viver), sem edição brasileira. A obra é baseada em uma pesquisa conduzida pelo especialista, feita com 1500 jovens que saíam de suas universidades e procuravam suas carreiras.
Albion percebeu que, do total de jovens, 83% buscavam realização financeira. Eles queriam to make money, como dizem os americanos. Os outros 17% relatavam que estavam interessados em atender à sua vocação, que era definida por eles como “algo que me dê prazer, satisfação, que eu goste de fazer”. A pesquisa acompanhou esses jovens por 20 anos e, após esse tempo, constatou que, do total, 102 haviam alcançado imenso sucesso em suas carreiras, inclusive financeiramente. Destes, 101 pertenciam ao grupo dos 17%. Aqueles que, ao caçarem o sucesso, miraram no prazer e acertaram na vocação.
Pois é. Se, para a maioria das pessoas, é difícil identificar a vocação, um talento natural, uma excelente saída é buscar o prazer. Se você gosta do que faz, tende a fazer bem feito, tem melhores resultados e é reconhecido. E isso só aumenta seu prazer em fazer o que faz, criando um ciclo virtuoso.
Afinal, ser talentoso é ser feliz, demonstrar leveza na lida diária, encarar os problemas como parte da atividade, criar um estilo pessoal ao realizar um trabalho comum. É possível ser um tintureiro talentoso, um cabeleireiro genial. O talento não é demonstrado apenas pelas divas da música, pelos escritores premiados, pelos atores e atrizes. Há caixas de banco talentosos e caixas de banco que parecem aprisionados, condenados a fazer um trabalho de que não gostam. Há vendedores que transpiram alegria, e por isso vendem mais, e vendedores que não encontraram outra coisa para fazer, por isso realizam o trabalho sem prazer e sem sucesso.
Persiga o prazer, junto você alcançará a realização. O mundo está cheio de pessoas que abriram mão de uma carreira supostamente “de sucesso” para realizarem seu sonho, aparentemente “maluco”. Conheço um advogado que virou chefe de cozinha, uma bióloga que virou designer, uma psicóloga que virou roteirista, um engenheiro que abriu uma casa de sucos, uma analista de sistemas que “se encontrou” como leiloeira de arte. Gente louca? Pode ser, mas, como canta a talentosa Rita Lee: “Dizem que sou louca por pensar assim; mais louco é quem me diz que não é feliz!”.
Eugenio Mussak é educador e escritor. Neste espaço, faz reflexões a partir de inquietações levantadas pelos leitores. Envie suas dúvidas para:pensandobem@abril.com.br
Acesse: http://www.eugeniomussak.com.br/

Ora ação.

Isopor é o meu pastor
a cerveja não me faltara
cerveja gelada que estais
no Bar aguardando a Sexta feira chegar
Venha a nós
o copo cheio, seja feita
a nossa farra, Assim no
Buteco ou em Qualquer lugar
O cerveja de cada dia nos
dai hoje, Perdoai nossas
Bebedeiras, Assim como nós perdoamos
a quem não tenha bebido
E não nos deixe cair
no refrigerante e livrai nos
da água.
AMEM.


Não sei quem escreveu,se é novo ou velho,só sei que gostei...hahahaha!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Camisa de Vênus - Sílvia

Você me diz que não tá mais saindo
Mas eu desconfio que cê tá me traindo
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Vive dizendo que me tem carinho
Mas eu vi você com a mão no pau do vizinho
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Todo homem que sabe o que quer
Pega o pau pra bater na mulher
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Vive dizendo que tá numa boa
Mas veio pra São Paulo dar massagem em coroa
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Você jura e repete que me tem amor
Mas eu lhe flagrei com um vibrador

Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Todo homem que sabe o que quer
Pega o pau pra bater na mulher
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Quando chegou em casa com essa cara de otário
Vejo o zelador lá dentro do armário
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!

Eu acho mesmo que você não tem jeito
Pois até o leiteiro anda mamando em seu peito
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Todo homem que sabe o que quer
Pega o pau pra bater na mulher

Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Ô Silvia, piranha!!! Ô Silvia, piranha!!!
Ô Sua puta

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Hoje na sua coluna na Folha de S.Paulo,o professor Pasquale se refere ao "politicamente correto" como "ultramegachatíssimo,fascistóide e macarthista." Tô com ele. Aproveita e vai conhecer o blog do Sergio( catarro.blogspot.com).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

número 4

Estou esperando ansiosamente o número 4 da revista Car&Driver.
hahaha...

inspiração

ai ai...o blog já não é aquelas coisas,ainda pega a gente sem inspiração.
é fogo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O canal

Amanhece na selva e o leão tem que correr para pegar o veado.
Amanhece na selva e o veado tem que correr para escapar do leão.
Quando amanhece na selva,leão ou veado,todos têm que correr.
É por essas e outras que eu adoro o discovery channel.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Opa

Semana nota 10 pela frente. Vamos aproveitá-la!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Abração

Thales (http://lista10.blogspot.com/),

obrigado,é um prazer ter nosso trabalho reconhecido!

Um grande abraço.

já leu?


Se ainda não leu,tá perdendo uma revista de carros diferente,mesmo,de tudo o que você já leu por aí.
Passa na banca e confirma.
Essa da foto(muito mal tirada) é a número 1,mas na banca já saiu a 2 e a 3.Corra e comece sua coleção.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Essa foi boa

Um executivo foi entrevistado ontem na tv, e quando perguntaram se a empresa onde ele trabalha continua a investir no Brasil,ele respondeu que sim,apesar de ele considerar difícil trabalhar em um país onde até o passado é incerto.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

sacanagem

quebrouabarradeespaçodoteclado
...adorei essa.
No meio de um bate papo animado,você manda essa. É divertido e as reações são engraçadas.
Tenta.

avoa 2

é que a semana "avoa" mesmo e a gente nem percebe.

"avoa"

nossa,quase uma semana sem postar...q coisa feia.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Simples

No trabalho,em casa,no laser,com os amigos,em todo lugar,seja simples.É a bola da vez,a dica do ano.Ontem assistindo ao canal Ideal,uma entrevista com um jovem presidente de empresa,ele dizia: "Simplicidade acima de tudo.Se me trazem algo pra resolver, já complicando o problema,peço que levem de volta e simplifiquem primeiro."
Menos é mais,sabe?
E é simples levar uma vida simples.Diferente de levar uma vida simplória,não é isso que a gente tá falando.Não é abdicar das coisas legais,sofisticadas,bonitas...uma coisa pode ser extraordinariamente simples. Percebe?
Eu estou tentando.Afinal,deve ser simples levar uma vida simples,ora!

Quarta-feira

O ano,aqui no Brasil,começa hoje.Não no Brasil inteiro,tenha certeza.Em alguns estados ainda é carnaval.Em outros,o feriado perdura o ano todiiinho,debitado no cartão.Afinal,o que esperar de um país onde o ano começa em um dia de trabalho de meio período,com meia semana?

Boa sem(ana)!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

20 quilos

Vou me ver livre deles até outubro desse ano(2008).
Pode escrever,como eu tô escrevendo.
A receita?
Uma hora de caminhada todos os dias e fazer de 6 a 8 refeições,leves,claro.
Muita água.No mínimo 3 litros por dia.
Tava pensando que existe alguma mágica? Não. E nunca vai existir.Por maiores que sejam as descobertas da ciência.
Fechar a boca e mexer o corpo.Esses são os segredos.
Alimentar-se com moderação.Outro segredo.
Um slogan: "Tudo que é demais,é moléstia."
Agora,a revista Veja abre seu conteúdo para não assinantes.Acesse o site e leia o que as pessoas viciadas em exercícios físicos andam fazendo com seus corpos.É a anorexia ao contrário(tem um termo correto lá,que agora não me lembro),onde a pessoa nunca está satisfeita com seus músculos.
Minha esposa é técnica em coloração de cabelos.Ela tem uma cliente que a cada vez que vem,é maior quantidade de ossos que se vê.E ela (a cliente) não admite nem um comentário.Ai de você se falar um a.
Concordo com a Rosana Hemann quando ela diz que estamos desequilibrados. E alcançar o equilíbrio é fácil.Mantê-lo é o grande problema.
Mas eu estou firme no meu propósito.Até outubro,20 quilos a menos.Pode escrever.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Novos amigos

Tem coisa mais legal do que você entrar no seu blog e ver que tem comentários?? Tá,tem coisa mais legal...mas que é emocionante,lá isso é.
E já que aconteceu comigo,quero mandar um abraço aos novos amigos:
Fred Neumann(http://fredneumann.blogspot.com/), poeta,escritor,mineiro.E nossa amizade começou um tanto o quanto conturbada,mas é assim que começam as grandes amizades.O verdadeiro amigo tem opinião,conceito e parecer próprio.Não concorda com tudo o que o amigo gosta ou prefere,não é?
Thales(http://lista10.blogspot.com/). Como o próprio nome diz,listas,muitas listas,ótimas e muito divertidas.
Bianatriz(http://agateira.blogspot.com/). Receitas(diferentes),notícias,fotos, mas tudo up to date,pra cima.
Prix(http://ppplease.blogspot.com/). Estudante de publicidade,filatelista e estuda violino.Precisa mais?
Eu mesmo(http://doeusozinho.blogspot.com/). Preciso descobrir o segredo do baldinho...

Um abraço a todos e sejam bem vindos!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Email

Recebi um email hoje com uma pérola.Um texto muito engraçado,que não tem a mínima identificação do autor,infelimente,porque é um primor.Digno de stand up comedy.
Aí vai e,se por acaso o autor aparecer,eu dou o devido crédito imediatamente.

Depilação

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?- Virilha.
- Normal ou cavada?Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- .é… é, isso.Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar.Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o S.A.M.U tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo super natural.Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.- Tudo ótimo. E você?Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrerem sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha ta ficando linda essa depilação.
- Menina, mas ta cheio de encravado aqui. Olha de perto.Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me tele transporta”. Só voltei a terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, ta?
- Pode pinçar, ta tudo dormente mesmo, to sentindo nada.Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
-Tudo bem, Pê?
-Sim… Sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.Porra.. Por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A bruaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos.
- Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Ta, passa essa merda…
- Baixa a calcinha, por favor.Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao Boga. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha.
- Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Ta linda! Pode namorar muito agora.Namorar… Namorar… Eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.Queria comprar o domínio www.preserveasvaginaspeludas.com.br
Filha da puta foi a mulher que inventou a “cavadinha” .